UNIÃO DE ESFORÇOS
28/05/2008
A democracia se qualifica com a verdade. Quem não a tem como companhia permanente nas tarefas de governo compromete o futuro dos governados. Há muitos anos vimos pagando caro as incontáveis tentativas de encobrir a verdade com fantasias que correspondem ao gosto da época.
Nosso governo assumiu a tarefa de fazer o que precisa ser feito para pôr a casa em ordem, com coragem e determinação. Se não foi possível fazer isso com os instrumentos que inicialmente buscamos viabilizar, tornou-se forçoso alongar certos prazos. Mas não encurtamos os objetivos. Eles estão presentes nos projetos estruturantes que acabamos de divulgar e iniciamos hoje os lançamentos individuais. Não se diga que eles pegam carona em investimentos alheios porque isso é recusar a convergência indispensável à harmonia e à viabilização de quaisquer realizações. A sociedade gaúcha não mais confunde autonomia com confronto político, nem considera o interesse particular como necessariamente contraditório ao interesse público. Isso é ideologia da pior qualidade, que levou a políticas públicas da pior espécie.
Há que superar, no entanto, a acomodação. Com ela nos habituamos a correr atrás da máquina, perdendo posições no ranking nacional, com crescente descompasso entre as demandas e a capacidade de atendê-las. Se é verdade que estamos fazendo mais com menos, também é verdade que precisamos de todos para fazer muito mais em menos tempo. Nossos programas estruturantes foram concebidos para isso. Quem pretende arrumar conflito para tirar vantagem vai ficar sem o conflito e sem a vantagem porque prosseguiremos unindo esforços e recursos para o bem do povo gaúcho. Buscamos um futuro melhor para o Estado. Esse é o objetivo permanente.
Pela primeira vez, depois de décadas, criou-se uma pressão de demanda sobre produtos que constituem a pauta principal do agronegócio gaúcho. O mundo precisa de alimentos que produzimos! Não são mais os consumidores hegemônicos que ditam nossos preços sem tomar em conta nossos custos. São os novos mercados emergentes que pressionam a alta dos preços. E o Rio Grande do Sul tem muito a ganhar com isso. Devemos, então, estar preparados para extrair da nova situação todos os seus bons resultados. E isso inclui ações integradas da União, do Estado e dos municípios, com intensa participação da iniciativa privada. É o rumo dos nossos 12 Programas Estruturantes.
Governadora do RS
Fonte: Correio do Povo
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