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Revelação de escutas derruba Delson Martini

06/06/2008
Governadora não resistiu às pressões e decidiu exonerar o secretário O secretário-geral de governo, Delson Martini, deve deixar o cargo ainda no dia de hoje ou no máximo na próxima segunda-feira. A decisão foi tomada ontem após um dia inteiro de reuniões no Palácio Piratini, quando os principais assessores da governadora Yeda Crusius avaliaram a situação do governo e a conveniência ou não da permanência do secretário-geral à frente do cargo que ocupa há pouco meses. A preocupação de interlocutores do Palácio Piratini é a de que a permanência de Martini deixará o secretário em posição ainda mais delicada. Sem perfil combativo e tendo de enfrentar forte artilharia da oposição e a desconfiança de parlamentares da base na CPI, ficou impossível sua permanência no cargo.
Martini não resistiu ás pressões da base aliada que exigiu em manifestações diversas durante o dia, nas rádios e nos corredores da Assembléia Legislativa, a saída do secretário. Alexandre Postal, do PMDB, afirmou em entrevista na Rádio Guaíba, ainda no início da tarde, ser insustentável a permanência de Martini. 'Admito que ele possa depor na CPi como ex-secretário, mas como membro do governo não é possível aceitar', disse o parlamentar, manifestando claramente a opinião de que ele deveria deixar o cargo.
Outro deputado da base, Cassiá Carpes, do PTB, informou ao relator da CPI, Adilson Troca, do PSDB, que divulgaria nota à imprensa pedindo o afastamento do secretário. Em sucessivas reuniões do chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, com deputados, declarações unânimes, no mesmo sentido, foram sendo ouvidas. O deputado Jerônimo Goergen, do PP, chegou a declarar ao chefe da Casa Civil que considerava insustentável a permanência do secretário-geral do governo Yeda Crusius no cargo.
O principal receio dos governistas era o de enfrentar o depoimento de Martini ainda no cargo de secretário, pois ficariam com o discurso fragilizado. A partir daí, o clima se tornou insuportável para Martini. No meio da tarde, já era dada como certa a sua saída, o que acabou por se tornar definitivo à noite, quando toda a base aliada foi informada do desfecho da crise gerada a partir das escutas da CPI. A oficialização, entretando, depende ainda da governadora.

Fonte: Correio do Povo

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