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Yeda tenta remontar secretariado

09/06/2008
Abalado pela maior crise desde o início de sua gestão, o governo Yeda Crusius vai iniciar hoje a remontagem do secretariado. Uma reunião do Conselho Político, às 10h, no Palácio Piratini, vai encaminhar a escolha de nomes para recompor o primeiro escalão. Foram quatro baixas, desde que a gravação feita pelo vice-governador Paulo Feijó (DEM) com o então chefe da Casa Civil, Cézar Busatto (PPS), veio a público, na sexta-feira. No sábado à tarde, em entrevista coletiva no Palácio Piratini, Yeda anunciou que aceitava as demissões de Busatto, do secretário-geral de Governo, Delson Martini, do representante do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante, e do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Nilson Bueno - investigado pela Justiça Militar por uso indevido de diárias e favorecimento da filha de um amigo.
Ao lado do líder do governo na Assembléia, deputado Márcio Biolchi (PMDB) e do porta-voz, Paulo Fona, a governadora estava visivelmente nervosa, mas tentava demonstrar tranqüilidade. Em pouco mais de meia hora com os repórteres, Yeda deu respostas evasivas à maioria das perguntas, não entrou no mérito do conteúdo da gravação feita por Feijó e observou que está promovendo profundas mudanças na administração estadual.
"São mudanças muito sérias que alteram estruturas. Por isso, talvez, as reações também são fortes. Sabíamos disso desde o princípio, mesmo assim, nos propusemos a enfrentar e mudar o Estado", argumentou. "Nós mudamos o Detran, o tiramos da Segurança Pública e o colocamos na Administração. Talvez tenhamos ferido grandes interesses", completou. Indignada com o vice-governador, Yeda desclassificou o áudio: "A fala gravada não tem valor ético ou moral". A governadora não explicou as declarações de Busatto de que todos os governadores só chegaram ao poder "com fonte de financiamento, hoje é o Detran, no passado foi o Daer, depois foi o Banrisul... a CEEE".
Mas lembrou as eleições de 2006. "Todos sabem que não foi uma campanha milionária. Nossa prestação de contas não teve nenhum apontamento do TSE", afirmou a governadora ao defender o ex-secretário. "Tudo que ele fez na vida não vai ser apagado com uma gravação. Quem sabe, o que o Busatto fez foi deixar nu o rei". Yeda garantiu que é contra o loteamento de cargos na máquina pública e o pagamento do dízimo por parte dos CCs. "Os filiados ao PSDB recolhem se querem e eles é que descontam o valor. Além disso, reduzimos em 30% os CCs no nosso governo". Em pé durante toda a coletiva, a governadora classificou de absurda a carta de Lair Ferst endereçada a ela, mas enviada ao representante do governo em Brasília, Marcelo Cavalcante.
"Acho que por isso ele não deu segmento. Analisou e fez uma opinião, não quis me perturbar", justificou. Indagada se Cavalcante teria prevaricado por não pedir investigações sobre as denúncias contidas na correspondência, a governadora tergiversou: "Fui criada como mulher. Esse termo 'prevaricar' é complicado". Sobre sua relação com Lair Ferst, voltou a dizer que o conhece da militância partidária. "Conheço o Lair desde os tempos em que ele era assessor do Nelson Marchezan. Lair era empresário. A proximidade que a gente tem, muito natural, é do amor que a gente tem à Deise (Nunes). Daí por diante, ele seguiu a sua carreira, de militante da campanha. Lair é militante do PSDB, hoje afastado, esteve presente em todos os momentos do partido como militante. Esteve perto, segurou bandeira. Nossa, foram centenas de pessoas", finalizou, saindo rapidamente do salão.
No final da tarde de sábado, Yeda fez um pronunciamento de um minuto em rádios e tevês. De terno rosa, em um escritório, a governadora discorreu sobre as ações em ano e meio de mandato. "Recuperamos o crédito, vamos zerar o déficit em 2009, conquistamos a primeira fábrica de plástico verde do mundo", listou, sem citar a crise. Yeda voltou a dizer que as mudanças afetam antigos interesses. "Garanto que o desenvolvimento do nosso Estado não será interrompido por ataques desleais que tentam desqualificar o nosso trabalho".
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Fonte: Jornal do Comércio

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