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Auditor já fazia denúncias há 15 anos

14/06/2008
Amorim criticou reuniões administrativas do tribunal

As críticas ao funcionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), externadas pelo auditor substituto de conselheiro Aderbal Torres de Amorim na quinta-feira, não são novidade na sua carreira.
Se esta semana Amorim constrangeu conselheiros com denúncias de má utilização de diárias, carros oficiais e a prática de nepotismo, em 1993 ele tecia críticas ao que considerava "conchavos" - as decisões políticas tomadas nas sessões administrativas do TCE. Em 28 de outubro daquele ano, Zero Hora registrou que Amorim questionava o concurso público em que ele próprio havia ingressado no tribunal. O auditor estava há apenas um mês no TCE e contestava o resultado da disputa - foi aprovado em terceiro lugar, sendo que o primeiro posto era de Heloísa Goulart Piccinini, filha do do procurador-geral junto ao TCE da época, Celestino Goulart. Em dezembro de 1993, Amorim voltava a denunciar práticas da Corte nas páginas dos jornais: uma alteração no regimento interno do TCE reduzia as possibilidades de manifestação dos auditores.
- Está aí a prova de que eu sempre denunciei coisas no tribunal. Isso que eu fiz esta semana eu faço todas as quartas-feiras. É só ir ali no tribunal - diz Amorim.
O auditor saiu vitorioso no processo referente às fraudes no concurso público. Cerca de 10 anos depois, o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e ele garantiu o primeiro lugar no concurso. Sobre a decisão do TCE de investigar o presidente João Luiz Vargas, tomada em reunião sem a presença de Amorim e por isso contestada por ele, o auditor disse ontem ter solicitado uma nova reunião administrativa para resolver o imbróglio. Se o encontro não ocorrer na segunda ou terça-feira, Amorim promete agitar a sessão de quarta-feira e questionar novamente os procedimentos.
Ontem, o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Geraldo da Camino, protocolou um pedido ao corregedor-geral do TCE, Helio Mileski, para que sejam instaurados procedimentos para apurar eventuais irregularidades na conduta de membros do tribunal relacionadas à Operação Rodin.


Fonte: Zero Hora

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