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PF desfaz a maior rede de contrabando

18/06/2008
Grupo contava com ajuda de uma policial e de um complexo esquema de transporte para conseguir colocar no mercado gaúcho cerca de R$ 9 milhões em mercadorias todos os mesesAo se especializar no contrabando e na venda de notebooks, videogames e DVDs, a quadrilha desarticulada ontem pela Polícia Federal (PF) havia se tornado a maior do Estado.
A rede que vendia em lojas e sites equipamentos oriundos do Paraguai e do Uruguai - onde contava com apoio de uma policial civil de Santana do Livramento - faturava cerca de R$ 9 milhões por mês, segundo a PF.
Desbaratada pela Operação Pampa - realizada em conjunto com a Receita Federal e que resultou na apreensão de R$ 1 milhão em eletrônicos - , a quadrilha tinha um esquema de transporte que incluía até seguro.
Conforme o delegado federal Fabricio Argenta, responsável pela investigação iniciada em setembro passado, três pequenas empresas de turismo do Vale do Sinos cobravam fretes cujo valor variava conforme as garantias.
- Quando recebiam 20% do valor transportado, essas empresas cobriam os prejuízos dos contratantes caso a carga fosse apreendida. Se recebessem apenas 10%, o risco era do destinatário - explica o delegado.
Os veículos contavam com compartimentos entre o assoalho e o bagageiro. A operação de transporte da muamba utilizava também pessoas contratadas, que se disfarçavam de turistas. Parte das compras feitas no Paraguai ou no Uruguai era levada na bagagem e registrada nas aduanas.
- Elas diziam que eram eletrônicos para uso próprio. Depois, os equipamentos eram entregues aos contratantes - explica o superintendente da PF no Estado, delegado Ildo Gasparetto.
A rede contava ainda com caminhoneiros contratados na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo a investigação, recebiam apenas o nome de um contato que deveriam procurar ao chegar ao Paraguai ou Uruguai e o local onde deveriam estacionar no retorno da viagem para o traslado da carga na Região Metropolitana.
- As caixas já estavam prontas para serem carregadas - revela Fabrício.
As blitze nas rodovias que ligam a Região da Campanha à Capital eram freqüentemente dribladas pelo bando, fossem em ônibus ou caminhões. O grupo era alertado por uma policial civil, presa ontem, que atuava em Santana do Livramento. Não está descartada a hipótese de que os veículos vindos do Paraguai contassem também com informações privilegiadas, oriundas de forças policiais.
Apesar disso, desde setembro, a quadrilha já havia sofrido duros golpes. Foram 21 flagrantes, entre eles, a apreensão de R$ 760 mil em mercadorias, em Passo Fundo, no dia 4 de abril.
Entre os presos, além dos responsáveis por transportar os produtos, estão lojistas que vendiam os eletrônicos em lojas - sete delas na Capital, uma em Estância Velha e outra em Livramento - e sites na internet. A polícia divulgou o nome de três empresas instaladas em Porto Alegre: B&B Games, Rede Line e Código Virtual. Os nomes dos proprietários não foram divulgados, assim como o nome das outras lojas e dos presos. ZH tentou contato com as lojas citadas, mas ninguém atendeu.
- Com as prisões, é possível que se descubram outras lojas que integravam a rede - acredita Fabricio.
Conforme a polícia, notebooks e videogames eram vendidos com nota fiscal aos consumidores, com preços até 30% inferiores aos de mercado, e com garantia.
- Os donos dessas lojas misturam os produtos contrabandeados ao demais, comprados legalmente. Para esquentá-los, usavam notas frias. O consumidor não tinha como saber a origem - afirmou Gasparetto.
ZH não teve acesso aos presos. Segundo a PF, os representantes presos das três lojas cujos nomes foram divulgados negaram os crimes. Eles deverão indiciados por contrabando, descaminho e formação de quadrilha. Dois deles devem ser indiciados por tráfico internacional de armas, já que, em uma ação, a PF havia apreendido também duas pistolas calibre .45.

Fonte: Zero Hora

Comentário do Afocefe:


Quadrilhas como esta vendem produtos contrabandeados em lojas localizadas em grandes shoppings de Porto Alegre e do interior. Entretanto, no corpo da notícia, nem notícia da atuação da Fazenda estadual. Porquê? Do que mesmo a “Receita Estadual” se ocupa? Atualmente está projetando novas tarefas muito objetivas e claras, tais como “representar a administração tributária”; “elevar o grau de autonomia financeira da subsecretaria da Receita”; “atribuir competência à subsecretaria para estabelecer a política de seleção e capacitação de recursos humanos”; “atribuir competência para estabelecer o regimento interno e estrutura orgânica complementar” e “estabelecer a obrigatoriedade dos titulares dos órgãos de integração e apoio serem servidores da carreira de AFTE”, entre outras pérolas.

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