Yeda empossa dois novos secretários
26/06/2008
A posse do novo chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, e da secretária-geral de Governo, Mercedes Rodrigues, foi marcada por uma homenagem à ex-primeira-dama Ruth Cardoso e por discursos otimistas da governadora Yeda Crusius e dos novos secretários em relação à "nova fase do governo".
No Salão Negrinho do Pastoreio completamente lotado, Yeda falou em governo de resultados:
- É uma decisão política organizar um governo de resultados. É isso que a população merece. E ela vai entender um governo de resultados como um governo ético.
Primeira a falar, Mercedes falou de gênero para expressar sua alegria de participar de um governo comandado por uma mulher e mencionou heroínas da realidade e da ficção - Ana Terra e Anita Garibaldi - e líderes políticas mundiais, como Angela Merkel e Michele Bachelet. Disse que seu papel será buscar a articulação entre as secretarias e trabalhar pela transparência, que considera o instrumento mais eficaz no combate à corrupção.
- O que a população quer, o que ela precisa, é eficácia. São resultados. E fora de todo esse aparato e emaranhado, a população quer a transparência - disse.
Wenzel, que atraiu para o Palácio Piratini líderes, políticos, empresariais e comunitários de Santa Cruz, apresentou-se como "um aprendiz, humilde e respeitoso, mas com enorme vontade de trabalhar". Destacou a importância da carta-compromisso que está sendo elaborada pelos partidos da base e disse que ela será a base da agenda positiva que começa a ser executada a partir de agora.
- Vamos dar a alma, vamos dar o sangue. O momento não é de titubeios.
Com um novo penteado, semelhante ao usado pela ministra Ellen Gracie, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Yeda usou a maior parte dos 30 minutos de seu discurso para enaltecer a figura de Ruth Cardoso. Enquanto falava, uma imagem de Ruth aparecia nos dois telões instalados no salão. Disse que "qualquer nova ordem gera reações", mas que escolheu fazer um governo de déficit zero, mesmo que isso contrarie interesse.
- Cabe a nós fazer o que deve ser feito, como base. É o ajuste das contas, o crescimento econômico e o desenvolvimento pessoal e social. Mas nós viemos para fazer mais. Viemos para transformar a natureza das relações políticas, permitir que no dia-a-dia da política se inscreva na relação à palavra ética.
Fonte: Zero Hora
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