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Alceu sugere reajuste de 143% para Yeda

02/07/2008
Projeto também eleva vencimentos de vice e secretários
Acostumada a se definir como a chefe de Executivo estadual mais mal paga do país, Yeda Crusius pode estar perto de receber aumento salarial. Por iniciativa do presidente da Assembléia, deputado Alceu Moreira (PMDB), começou a tramitar ontem na Casa um projeto para elevar os vencimentos de Yeda em 143%, de R$ 7,1 mil para R$ 17,3 mil.
A reboque do aumento da governadora, deverão subir também os salários do vice-governador Paulo Afonso Feijó e do secretariado. A proposta, que tem como parâmetros os salários dos deputados e do próprio presidente da Assembléia, foi apresentada ontem à Mesa Diretora.
Se vingar o reajuste, o salário de Feijó e dos secretários subirá de R$ 6,1 mil para R$ 11,5 mil - um acréscimo de quase 89%. Entre os governadores dos principais Estados (veja quadro abaixo), o salário de Yeda é hoje, de fato, o mais baixo. Com o aumento, porém, o Rio Grande do Sul se aproximará do Paraná, onde o governador Roberto Requião (PMDB) ganha R$ 22,1 mil.
O porta-voz da governadora, Paulo Fona, afirma que o Piratini atuará como espectador da iniciativa legislativa.
- É evidente que há uma defasagem nos salários. Mas cabe à Assembléia Legislativa definir soberanamente quais são os novos valores a serem fixados. O Executivo aguarda uma posição do parlamento - disse.
Yeda não esconde de ninguém que o padrão salarial adotado no Piratini a incomoda. No encerramento do 28º Congresso dos Municípios, no dia 18 de junho, a governadora salientou que o salário dela impede que se pague mais aos secretários - prejudicando o Estado na hora de atrair técnicos para ocupar funções importantes do governo. Naquele dia, Yeda disse não temer enfrentar resistências para ver o aumento concretizado:
- Eu enfrento. Não porque eu seja Joana dArc. Está cheio de gente querendo levar cada um de nós à fogueira, pelo método inquisitório que está nos envergonhando frente ao resto do país. É preciso regras em todas as áreas.
PT propôs aumento em maio, mas diz que ocasião passou
Conforme Alceu, a iniciativa poderá ser votada pelo plenário em 16 de julho, antes do recesso legislativo. Para isso, a proposta depende de acordo de líderes de todas as bancadas. Se o acerto não vier, a expectativa de Alceu é de que o projeto seja apreciado em 5 de agosto.
A possibilidade de acordo entre as bancadas pode ser considerada bastante remota. O obstáculo são os deputados do PT, que pretendem se opor ao aumento da governadora e secretários. Quando ocorreram as discussões em torno do teto salarial, em maio deste ano, os petistas admitiram discutir o salário de Yeda. Agora, os oposicionistas entendem que a oportunidade passou. O deputado Daniel Bordignon (PT), autor da proposta do teto diferenciado por poderes, derrotada há cerca de um mês, avalia que o governo e a base aliada deverão pagar sozinhos o ônus da medida.
- Se fosse aprovado o teto diferenciado, o PT arcaria com o ônus de um projeto de aumento do subsídio da governadora. Agora, a base do governo é quem deve batalhar para que seja aprovado - diz Bordignon.


Fonte: Zero Hora

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