À margem da crise política
18/07/2008
Apesar das sucessivas crises políticas, uma área do governo gaúcho vai de vento em popa: a das finanças. A necessidade de ajuste fiscal, discurso que marcou o primeiro ano da administração Yeda Crusius, perdeu força devido à necessidade de livrar-se do rótulo de 'fábrica de más notícias'. As medidas (algumas antipáticas) saíram dos holofotes, mas continuaram sendo aplicadas rigorosamente e os resultados começam, agora, a aparecer. Além do empréstimo de 1,1 bilhão de dólares com o Banco Mundial – que tem forte significado, pois garantiu credibilidade nacional e internacional ao Estado – foi anunciada ontem a redução de pelo menos R$ 200 milhões no déficit previsto para este ano, que de R$ 600 milhões, deverá ficar abaixo de R$ 400 milhões. Segundo as estimativas, ainda em 2009, depois de mais de três décadas, o Rio Grande do Sul poderá contar com o equilíbrio realista entre receitas e despesas. Orquestrando as ações e categorias ligadas à pasta, na linha de frente da Fazenda, o secretário Aod Cunha de Moraes Júnior, deixou de ser somente um técnico, ganhou 'traquejo político', conquistou credibilidade, respeito e tornou-se uma unanimidade. Está dando certo, pois conta com aval da governadora Yeda Crusius.
Fonte: Taline Oppitz - Correio do Povo
|
|