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Suporte para o crescimento

02/08/2008

As considerações de John Briscoe, diretor do Banco Mundial para o Brasil, sobre o empréstimo inédito concedido ao governo do Rio Grande do Sul representam uma visão externa, privilegiada e imparcial sobre a realidade política e econômica do Estado e sobre a própria possibilidade de resgate da sua saúde fiscal. Aprovado por unanimidade na Assembléia gaúcha, o empréstimo de US$ 1,1 bilhão tem, segundo Briscoe, o significado de demonstrar um consenso sobre a necessidade de livrar o Estado das amarras que emperram seu crescimento. Depois de ter perdido terreno em termos econômicos e sociais e de ter seu dinamismo contido pelo desequilíbrio das contas públicas, a tentativa que está em curso é a busca de uma alternativa para a redução do peso da dívida e para permitir ao Estado a implantação de medidas capazes de abrir novamente as portas do investimento e do crescimento.
A tarefa a que a governadora se propôs com o programa de ajuste fiscal responde a uma necessidade que, mais do que do governo, é de um Rio Grande que há quatro décadas convive com déficit nas contas públicas e que mais recentemente viu baixarem indicadores sociais de que se orgulhava. Esse quadro, com suas cores sombrias, não representa novidade para os gaúchos. Nos últimos anos, com a crescente deterioração da situação fiscal, vários programas e repetidas propostas tentaram enfrentar o problema. Divergências políticas e partidárias ou interesses corporativos têm sido obstáculos para a adoção de medidas verdadeiramente eficazes. Até mesmo o Pacto pelo Rio Grande, generosa iniciativa interpartidária lançada em 2006, acabou perdendo substância, apesar de ter sido aprovado por todas as forças políticas e por praticamente todos os setores importantes do poder e da sociedade gaúcha.
Por isso, ganha importância a inédita negociação com o Banco Mundial capitaneada pela governador Yeda Crusius. Além de visar ao enfrentamento de um problema que não interessa apenas à atual administração, ela teve o apoio velado ou explícito de todas as bancadas do Estado e das áreas federais pelas quais o expediente teve que tramitar. Houve uma compreensão da importância dessa tentativa.
Mesmo que o aporte do Banco Mundial represente uma parcela de cerca de 5% de uma dívida de mais de US$ 20 bilhões, o empréstimo é significativo como exemplo e como suporte para as medidas de saneamento. O consenso interno e o apoio de outras áreas e poderes do país (em especial na União e no Senado) mostram o caminho que o Rio Grande precisa trilhar também em outras iniciativas.



Fonte: Editorial Zero Hora

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