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Pirataria na agricultura

18/08/2008
A constatação de que toneladas de arroz e de soja pirateadas vêm circulando pelo Estado chama a atenção para os riscos que a maior demanda por alimentos pode levar. Não faz muito tempo, o Rio Grande do Sul adiantou-se à lei, disseminando sementes de soja transgênica de forma indiscriminada, numa decisão que, felizmente, não resultou em maiores conseqüências para a economia gaúcha. É importante que a opção pelo vale-tudo não prevaleça agora, quando os produtores tratam de aproveitar as condições favoráveis para reverter prejuízos.
Certamente, nem os produtores, nem as autoridades podem assumir sozinhos a responsabilidade pelo problema. Ainda assim, o Ministério da Agricultura tem, sim, o dever de fiscalizar ao máximo uma atividade tão expressiva, pois garante alimentos para a população e gera divisas externas, contribuindo para conter a inflação e para melhorar os resultados da balança comercial. Mas são os produtores, acima de tudo, que precisam demonstrar conscientização nessas horas, evitando que o problema possa provocar prejuízos elevados.
Sob o ponto de vista de segurança alimentar, os especialistas concordam, de maneira geral, em que os riscos são mínimos para a saúde da população, no caso dos grãos contrabandeados ou pirateados. Ainda assim, o agronegócio não pode descartar prejuízos ambientais, com uma eventual contaminação de outras variedades, e sanitários. Quando não passam por fiscalização adequada, as sementes podem conter bactérias e fungos em condições de se multiplicar, provocando doenças em outras lavouras.
A ânsia por lucros fáceis, portanto, pode acabar levando alguns produtores a provocar problemas ambientais e sanitários e, em conseqüência, de mercado. Por isso, é importante que o poder público garanta as condições necessárias para conter abusos, mas principalmente que os agricultores se mostrem cautelosos para não comprometer sua atividade.



Fonte: Editorial Zero Hora

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