Arrecadação atinge novo recorde
20/08/2008
Brasília — A arrecadação de impostos e contribuições federais, o que inclui ainda as demais receitas (royalties e concessões, entre outros) além da arrecadação previdenciária, somou R$ 389,6 bilhões de janeiro a julho deste ano, novo recorde histórico para o período. O balanço foi divulgado ontem pelo secretário-adjunto da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.
Com isso, a arrecadação teve crescimento real (em valores corrigidos pela inflação) de 11,21% neste ano, o equivalente a R$ 40 bilhões, sobre os sete primeiros meses do ano passado. Ou seja, exatamente o mesmo valor que o governo esperava arrecadar com a Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) – derrubada pelo Congresso – em todo este ano. Os números mostram ainda que, no mesmo período do ano passado, contra o acumulado de 2006, a arrecadação havia subido 10,34% em termos reais. Somente em julho, a arrecadação total somou R$ 61,9 bilhões, o que representa novo recorde histórico para o mês – o sétimo consecutivo. Além disso, é o maior valor arrecadado desde janeiro deste ano, quando R$ 64,8 bilhões ingressaram nos cofres públicos. O IR – pessoa física, jurídica e retido na fonte – representou 29% do total arrecadado de janeiro a junho, equivalente a R$ 115,13 bilhões. A segunda maior mordida foi relativa à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), um total de R$ 69,3 bilhões de reais. O aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), para compensar a perda da CPMF, também ajudou no resultado. No acumulado de janeiro a junho deste ano, o IOF somou R$ 11,5 bilhões.
Fonte; Correio do povo
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