A nota fiscal eletrônica avança no Sul
26/08/2008
Aos poucos, a nota fiscal eletrônica, também conhecida pela sigla NF-e, começa a se difundir entre as empresas da Região Sul do país. Até o final do ano, cerca de nove cadeias produtivas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina deverão adotar esse sistema de declaração - que tende a reduzir a margem para a ocorrência de fraudes fiscais. “A NF-e diminuirá os custos das empresas com papéis e burocracias e garantirá maior agilidade nas vendas, uma vez que, com o negócio fechado, a nota pode ser imediatamente emitida e o produto transportado para o destino final“, aponta Ângelo Mori Machado, diretor da Gerencial Auditoria e Consultoria, de Porto Alegre.
Por enquanto, a adesão à nota fiscal eletrônica é opcional para a maioria das empresas - só as fabricantes de cigarros são obrigadas a adotá-la. Mesmo assim, vários segmentos estão dispostos a adotar o sistema em nome dos ganhos de eficiência. Neste ano, por exemplo, a NF-e será adotada em setores como o de automóveis, cimento, medicamentos, frigoríficos, fabricantes de bebidas alcoólicas e refrigerantes, além de indústrias de semi-acabados, como laminados e perfilados de aço, e fornecedores e energia elétrica. E a tendência é de que ocorram ainda mais adesões em 2009.
Em abril, a nota fiscal eletrônica se tornará obrigatória em 25 novos setores no Brasil. Em setembro, outros 30 entram na lista. No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Fazenda espera substituir todas as transações de papel pelo equivalente digital até 2010. “É importante que o empresário fique atento a isso, não deixando todo o procedimento para a última hora. São muitas as aplicações necessárias e pouco percebidas“, diz Machado, da Gerencial.
Fonte: News Revista Amanhã
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