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Governo e Bird firmam acordo de US$ 1,1 bi

02/09/2008
Primeira parte de financiamento sai nos próximos dias

Depois de um ano e oito meses marcados por duras medidas fiscais – como o parcelamento de salários e os cortes nas despesas –, a governadora Yeda Crusius selou ontem a maior conquista da sua política de ajuste das contas públicas. Yeda e o diretor do Banco Mundial (Bird), John Briscoe, assinaram um contrato de empréstimo de US$ 1,1 bilhão que servirá para aliviar o peso das dívidas do Estado.
O empréstimo foi avalizado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, presente na cerimônia.
– A operação vai permitir que este Estado dê um salto de qualidade em suas condições fiscais e que a população usufrua do desenvolvimento a que tem direito – disse o ministro.
Liberados em duas parcelas – a primeira delas nos próximos dias –, os recursos serão usados para quitar dívidas com juros mais altos. Com isso, o Estado deixará de desembolsar R$ 600 milhões com débitos nos próximos 30 anos e poderá usar o dinheiro para investir. Com esse valor, por exemplo, é possível construir cerca de 860 quilômetros de estrada. Segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), um quilômetro básico de estrada custa de R$ 700 mil a R$ 1 milhão.
Apesar de a economia gerada pelo financiamento não resolver todos os problemas do Estado, o empréstimo é tratado pelo governo gaúcho como prova da recuperação das finanças públicas e da reconquista da confiança internacional. Falando em português, Briscoe, que é sul-africano, reconheceu a importância da negociação. Trata-se de um contrato inédito e o maior da história do Banco Mundial firmado com um Estado subnacional.
– Se a governadora não tivesse liderado com tanta coragem e visão, essa operação nunca teria ocorrido – disse Briscoe.
Yeda agradeceu:
– É um ato de um governo que entendeu que era hora de um projeto de desenvolvimento que resgatasse o diálogo com todos os setores da sociedade.
A cerimônia de ontem foi organizada para marcar a assinatura da transmissão de crédito cujas negociações começaram há 16 meses. Senadores, deputados, secretários estaduais e convidados lotaram o Salão Negrinho do Pastoreio. O próprio comandante da Brigada Militar, coronel Paulo Mendes, ocupava-se de organizar fileiras de cadetes formando um corredor para o ingresso de Yeda, Briscoe e Mantega no salão.
Estavam presentes na solenidade representantes do Palácio do Planalto, como Mantega e o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT), e integrantes da oposição, como os líderes do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e na Câmara, José Aníbal (SP). Nos discursos, Yeda, Mantega, o secretário da Fazenda, Aod Cunha, e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, destacaram a união de adversários políticos em torno da liberação da operação. Arno, que foi coordenador da campanha de Olívio Dutra ao Piratini em 2006, destacou que o empréstimo ao Rio Grande do Sul respeita a Lei de Responsabilidade Fiscal.
– A contrapartida do Estado é a manutenção do ajuste fiscal e a modernização da gestão pública para que preste bons serviços à população – disse Aod.
Yeda classificou Briscoe e Mantega como “gaúchos honorários”. A governadora entregou a ambos duas obras do artista plástico Breno Nora, as esculturas Gaúcho Guerreiro.


Fonte: Zero Hora

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