Yeda quer investir R$ 1,25 bilhão em 2009
11/09/2008
A governadora Yeda Crusius afirmou ontem que os investimentos previstos pelo Estado para o ano que vem somam R$ 1,25 bilhão. A informação foi apresentada em audiência com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ontem em Brasília. O tema do encontro foi o déficit zero projetado para 2009 pelo governo do Estado.
Yeda lembrou que pela primeira vez o Rio Grande do Sul atinge este resultado, depois de quatro décadas de sucessivos déficits. "Estamos conseguindo equilibrar a despesa e a receita para recuperar a economia e, com isso, garantir a retomada dos investimentos públicos", explicou.
A governadora aproveitou o encontro para enfatizar a necessidade de recursos do orçamento federal para investimentos no Estado em setores como irrigação. "Já há seca na Argentina, e ela se desloca para o Rio Grande do Sul. Sabemos que há variações na riqueza, no trabalho, no emprego e na arrecadação conforme as condições do agronegócio e da agropecuária", acrescentou a governadora.
O ministro Paulo Bernardo demonstrou interesse pelos novos rumos da economia gaúcha e quis saber mais detalhes sobre assuntos do Estado. Yeda informou que será lançado nesta sexta-feira, em Porto Alegre, o modelo das Parcerias Público-Privadas (PPPs), definindo o marco regulatório.
"Se couber a ponte do Guaíba dentro de uma Parceria Público-Privada, por exemplo, já poderíamos contar com isso", observou a governadora. Mas, segundo ela, mesmo assim os recursos federais são importantes para a obra. "É uma decisão federal, e vamos contar com a interferência direta do Ministério do Planejamento e da bancada gaúcha", disse, lembrando o que já é feito em relação ao Trensurb. "É um reforço para que haja previsão no orçamento federal de 2009", completou.
O projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2009 será encaminhado pelo Executivo à Assembléia Legislativa na próxima segunda-feira. Yeda decidiu pelo adiamento da entrega do orçamento, que seria feita hoje, atendendo a pedido de parlamentares das bancadas estaduais, que estão envolvidos com as eleições municipais. A nova data estipulada está dentro do prazo constitucional para o encaminhamento do projeto de lei para a Assembléia.
Fonte: Jornal do Comércio
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