Nem o céu, nem o inferno
18/09/2008
Nem o céu, nem o inferno
O secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, economista Aod Cunha, contrariou duas correntes de opinião sobre a atual crise financeira dos Estados Unidos: a que diz que a crise é passageira e a radical, que anuncia o fim do império americano. "A crise não será tão rápida como querem fazer crer alguns, e terá reflexos no Brasil, onde todos os gestores devem estar atentos; os Estados Unidos vão levar um tombo feio, mas sua economia vai se recuperar", garantiu Aod, explicando que, em relação ao Rio Grande do Sul, os reflexos serão na demanda de exportações, nos preços dos produtos exportáveis, no câmbio, em juros mais altos, tudo resultando em menor crescimento econômico.
Nem II
Aod Cunha falou em entrevista coletiva na Federasul, quando também confirmou para dezembro o início do uso da nota fiscal eletrônica nos setores de carnes e frigoríficos, medicina e aço. O sistema ajudará a diminuir a sonegação e ele espera um crescimento entre 5% e 10% na arrecadação de impostos. Sua palestra, porém, foi sobre o orçamento do Estado com déficit zero.
Fonte: Danilo Ucha - Jornal do Comércio
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