A crise e o reforço fiscal
30/09/2008
A crise no mercado financeiro internacional, agravada com a rejeição do Congresso americano ao pacote de socorro de 700 bilhões de dólares para Wall Street, acendeu alerta no Rio Grande do Sul. Ontem, às 18h, a governadora Yeda Crusius convocou a equipe econômica do Executivo para avaliar possíveis reflexos do cenário nas finanças gaúchas. Segundo o secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Júnior, ainda não há como dimensionar corretamente a gravidade e a duração da crise, mas, apesar de declarações contrárias, o Brasil não passará alheio ao episódio e poderá enfrentar percentual mais baixo de crescimento em 2009, assim como o Estado. Aod destacou que, em função do quadro – que deverá implicar em redução na arrecadação de ICMS –, a austeridade nos gastos e a manutenção do ajuste fiscal já praticado tornam-se ainda mais necessárias. Como resultado, por ora, o secretário defendeu responsabilidade redobrada nas discussões do orçamento para o ano que vem. Piratini se encarregará de deixar ainda mais claro o recado para aliados.
Fonte: Taline Oppitz - Correio do Povo
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