Com mais de 1,5 milhão de pessoas com deficiência, o equivalente a 15% da população, o Rio Grande do Sul ainda luta para oferecer educação especial na rede pública. A acessibilidade ao ensino se apresenta como um drama para milhares de famílias e um desafio para governantes e parlamentares gaúchos. Responsável pela promoção de políticas públicas, a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no RS (Faders) vem passando por uma reordenamento desde o ano passado. Com nove escolas estaduais e centros de formação e orientação voltados a deficientes, a entidade enfrenta problemas devido à falta de professores. 'Mas em nenhum momento pensamos em fechar as instituições', garante o presidente da Faders, Cláudio Petrucci. Segundo ele, o processo consiste apenas num reordenamento das escolas. Para tanto, a entidade, vinculada desde o ano passado à Secretaria de Justiça e Inclusão Social, espera que as escolas especializadas voltem a fazer parte do quadro da Secretaria Estadual da Educação. 'Dessa forma, poderia ser feita a contratação emergencial de profissionais para atuar nas instituições especializadas', explica. Além do reordenamento das escolas, a Faders trabalha na descentralização de ações no interior do Estado. Por meio de convênios com todos os municípios, são promovidos cursos de capacitação voltados a preparar profissionais para atuar na área de PcDs. Uma das novidades são os serviços disponibilizados pelo site www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br.
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