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Sensibilidade zero

13/11/2008

 

Quando se pensa ter visto tudo em matéria de insensibilidade política, o governo de Yeda Crusius prova que o céu é o limite. No mesmo dia em que encaminhou à Assembléia um projeto estabelecendo o piso de R$ 950 para os professores, com critérios diferentes da lei federal que usa esse valor como salário básico e está sendo contestada na Justiça, o Palácio Piratini propôs uma gratificação de R$ 6.938,85 para os secretários oriundos dos quadros do serviço público. Vale para aqueles que optarem pelo salário do órgão de origem, mesmo que ganhem R$ 15 mil.

Parece difícil de acreditar, mas é o que está no texto do projeto. A gratificação só não será integral quando o secretário ganhar um salário tão alto, que a soma ultrapasse o teto de R$ 22.111.

Quando o governo propôs o aumento dos salários dos secretários para R$ 11.564,76, o reajuste era defensável, apesar do percentual elevado (89%). Afinal, ficava mesmo difícil atrair pessoas qualificadas para o secretariado pagando um salário bruto de R$ 6 mil. A esse argumento somava-se outro, o de reduzir a diferença entre o que ganhavam os secretários oriundos do serviço público, os deputados e os mortais recrutados no mercado.

Dizem os representantes do governo que está se corrigindo um equívoco da lei que criou o subsídio para os secretários e não previu a gratificação de função nem a opção pelo salário do cargo de origem. Secretários que já recebiam uma função gratificada perderam esse adicional quando passou a vigorar o aumento.

Tecnicamente, a explicação pode ser perfeita, mas novamente ignorou-se a conveniência política. Como é que os deputados vão pedir paciência aos professores e aprovar para os secretários uma gratificação sete vezes superior ao piso do magistério?

 

 

Fonte: Rosane de Oliveira - Zero Hora


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