ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

O resultado da austeridade

08/11/2008

Numa iniciativa definida pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Arminio da Rosa, como pequeno grande passo, a governadora Yeda Crusius anunciou oficialmente a decisão de retomar o pagamento dos precatórios. O gesto de destinar R$ 200 milhões até o final do próximo ano para dívidas do Estado com pagamento determinado pela Justiça é modesto e equivale a menos de 5% de todo o estoque do débito acumulado ao longo de vários governos. Ainda assim, a liberação prevista equivale a 15 vezes mais do que a média dos últimos anos, o suficiente para comprovar, na prática, que aos poucos os resultados da austeridade começam a aparecer.

O anúncio da retomada dos pagamentos nesses casos, com recursos obtidos em parte das cobranças de dívida ativa, sucede a uma série de outras providências por meio das quais o governo estadual vem regularizando antigas dívidas. É o caso, entre outros, da regularização dos débitos com fornecedores, historicamente em atraso, e da retomada do pagamento em dia da folha dos servidores, que vinham recebendo de forma parcelada. Ainda há uma longa agenda de pendências a serem postas em dia, incluindo a própria dívida pública. O simples fato de débitos antigos estarem sendo encaminhados, porém, já é alentador.

No caso dos precatórios, a decisão tem o mérito também de mostrar uma distensão nas relações entre Executivo e Judiciário, desgastada pelos atrasos. Ao mesmo tempo, demonstra que há saídas para tentativas frustradas como a de aumento de impostos, ainda que os resultados sejam menores e mais lentos.

O essencial, no caso, é que os resultados do rigor fiscal confirmam o acerto da escolha feita pelo governo. E é óbvio que os ganhos não podem se restringir à própria máquina pública, devendo contemplar o conjunto dos contribuintes.

 

 

Fonte: Editorial Zero Hora - 08/11/08

 


VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br