Aod Cunha: mais ajustado, Estado vai estar mais forte para enfrentar a crise
28/10/2008
"Crescimento da economia deve ficar entre 2% ou 3% na pior das previsões", diz secretário
Com a regularização de pagamentos a fornecedores, o Estado estará mais preparado para suportar as conseqüências da crise financeira internacional, segundo o secretário estadual da Fazenda, Aod Cunha:
— O crescimento da economia deve ficar entre 2% ou 3% na pior das previsões. O cenário mais difícil atinge o Estado numa fase melhor, mais ajustado, mas ainda com uma série de pendências. O Estado vai estar mais forte para enfrentar a crise — afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha
Segundo o secretário, o déficit zero é conseqüência de três fatores. O corte de gastos, um bom ambiente de crescimento econômico e um avanço no combate à sonegação e evasão de impostos.
— O aumento da arrecadação do ICMS ficou em 23%, aproximadamente cinco vezes o crescimento do PIB do Estado, que deve ficar em torno de 4% neste ano.
Questionado sobre o empréstimo do Banco Mundial firmado em agosto, Aod afirmou que não sabe se as condições seriam as mesmas se a assinatura do contrato fosse 15 ou 30 dias mais tarde, quando a crise financeira mundial estava se agravando.
Em relação a empréstimos para pagamento do 13º salário, Aod informou que a secretaria da Fazenda deve anunciar até 20 de novembro se o Estado necessitará de dinheiro emprestado para honrar os pagamentos.
— A meta é que não tenhamos que pegar nenhum centavo emprestado — ressaltou o secretário.
Fonte: ZEROHORA.COM
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