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Receita no Estado tem novo xerife

06/11/2008
Órgão federal troca de chefe pela primeira vez em quase 17 anos

A onda de mudanças promovidas na Receita Federal do Brasil pela secretária Lina Vieira desde julho chegou ao Estado: hoje à tarde, toma posse o novo superintendente do órgão no Rio Grande do Sul, Dão Real Pereira dos Santos, substituindo Luiz Jair Cardoso, que ficou quase 17 anos no cargo.
A “plataforma” da nova gestão tem dois pontos principais: valorizar o corpo funcional e melhorar a imagem da instituição junto ao contribuinte. Ambos estão interligados, diz Real. Desde a fusão entre a Receita Federal e a Receita Previdenciária, em 2007, usuários têm reclamado de piora no atendimento.
– Se quem atende está descontente, quem precisa do serviço paga o preço. Claro que vamos tentar reduzir a espera, mas, se a pessoa for bem atendida, a fila se torna um problema menor – afirma o novo superintendente.
Aos 47 anos, o gaúcho de Vera Cruz não espera permanecer muito tempo no amplo gabinete do quinto andar do Chocolatão, como é conhecido o prédio da Receita em Porto Alegre. Uma das principais diretrizes da nova secretária é instaurar um revezamento maior de servidores em cargos de administração, em todas as instâncias. Até o final do ano, inclusive delegados serão substituídos.
– Implantamos um paradigma que já há em outras instâncias do governo, a rotatividade nos cargos. Se me deixarem, fico só dois anos – diz Real.
Funcionário de carreira da Receita Federal desde 1995, ele atuava em uma inspetoria da área aduaneira. No final de 2007, foi um dos três nomes indicados pelo sindicato dos auditores fiscais para se tornar secretário do órgão. Na lista, também estava Lina Vieira, que convocou Real para o grupo de transição que formatou a nova linha de trabalho da Receita.
Ao explicar as mudanças, Real esclarece que não se trata de uma revolução, mas de uma mudança de cultura. Segundo ele, as trocas nas delegacias já começaram a ser discutidas com os servidores. A idéia é aumentar a participação da base nas decisões do órgão.
Uma das metas também será apertar o combate à sonegação, aumentando a sensação de risco para quem pensa em praticá-la. Além disso, a intenção é melhorar o atendimento ao público, que o superintendente admite ainda ser fonte de reclamações.
– Não deixaremos de fazer o que fazemos hoje. A idéia é procurar outra forma, talvez menos antipática – diz.
O novo superintendente certamente não faz o tipo antipático. Geólogo e músico, chegou a gravar dois LPs e um CD com o grupo Unimúsica, nas décadas de 80 e 90. Agora, fazer música a sério é coisa para a aposentadoria, porque gerenciar um órgão com 2,1 mil funcionários e arrecadação de R$ 31 bilhões prevista para este ano não é coisa para se levar na flauta.



Fonte: Zero Hora

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