Assembléia dá início à análise dos projetos
08/10/2007
Com a publicação dos seis projetos que integram o pacote de ajuste da governadora Yeda Crusius pelo Diário da Assembléia, na sexta-feira, teve início o prazo de 10 dias úteis para a apresentação de emendas aos textos. Entre outras medidas, as proposições prevêem a elevação de alíquotas de ICMS de produtos como energia elétrica, telecomunicações e combustíveis.Na primeira semana em que a Assembléia poderá observar em detalhes os projetos, as bancadas prometem cautela para produzir análise pormenorizadas. As bancadas do PMDB, do PP e do PT devem reunir seus técnicos nos próximos dias para se aprofundar na matéria. No PT, maior partido de oposição, a idéia é seguir a tradição de obter uma posição de bancada para cada um dos projetos - a partir de um primeiro encontro, que deve ocorrer hoje.
- À primeira vista, o pacote contém exageros - comentou o deputado Ivar Pavan (PT).
No PMDB, o deputado Alceu Moreira, que assumirá a presidência da Assembléia no ano que vem, promete discutir com vários setores em busca de uma posição:
- Vamos conversar com Fiergs, Fetag, Federasul. Temos 30 dias para negociar - afirmou.
Os projetos chegaram à Assembléia na quinta-feira, entregues pessoalmente pela governadora Yeda Crusius e pelo secretário da Fazenda, Aod Cunha, ao presidente da Casa, Frederico Antunes (PP). Antes, o governo trabalhou para unificar a base governista em torno das propostas, que encontram resistências especialmente em razão da elevação de alíquotas de ICMS. Uma das principais vozes de crítica ao pacote no interior da administração é o vice-governador Paulo Afonso Feijó, que, como já havia feito no ano passado, não poupou ataques ao plano de aumentar impostos. Em participação no programa Conversas Cruzadas, da TVCOM, na semana passada, Feijó qualificou de "achaque" a proposta do Piratini, sobre a qual recebera explicações de Aod no Palacinho.
Zero Hora - Porto Alegre/RS
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