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Terrorismo oficial ou gestão pública?

Jorge Dotti Cesa

22/01/2007
Tanto o governo federal quanto muitos dos governos estaduais fazem verdadeiro terrorismo, seja contra o contribuinte como contra os serviços públicos e seus funcionários. De uma hora para outra, todos parecem ter descoberto que gastam mais do que arrecadam e tentam impor a mesma solução: aumento de impostos e diminuição de despesas através de arrocho salarial do funcionalismo e cortes de gastos sem nenhum critério de inteligência e eficácia em beneficio da população que precisa e paga por bons serviços públicos. Medidas simplórias, que não exigem nenhum esforço de inteligência técnico-administrativa e nem cortes, onde está parte dos verdadeiros problemas, como na corrupção, benesses e mordomias para grupos de poder, ineficiência de comissionados e apadrinhados, e, para completar, vistas grossas para os sonegadores. Inúmeros estudos mostram que a sonegação de impostos estaduais e federais é expressiva. Se combatida com rigor, sobrariam recursos para investimentos públicos. Conveniente seria a imprensa ou organismos de controle da sociedade realizarem um acompanhamento e divulgação das ações dos governos que demonstrarem, neste início de mandato, medidas inteligentes, racionais, baseadas em modernas (não confundir com modismo) práticas de gestão pública com responsabilidade social, discutidas com a sociedade, e não decididas, muitas vezes, por alguns poucos que, na maioria das vezes, não conhecem o serviço público, nem como trabalhadores nem como usuários comuns dos mesmos. No Rio Grande do Sul, por exemplo, enquanto a governadora eleita empossou o novo secretário da Agricultura, determinando ao mesmo como prioridade o corte de despesas, ao mesmo tempo criou a Secretaria da Irrigação. No mínimo uma absurda e inexplicável contradição. Certamente para irrigar a conta corrente dos cargos comissionados criados para atender promessas de campanha. Em Santa Catarina, enquanto a tão falada reforma administrativa não é oficialmente anunciada, algumas medidas divulgadas pela imprensa já são questionadas por diversos setores. Vamos aguardar. Além de protestar, como fez e venceu no caso do aumento dos deputados, resta à sociedade aguardar notícias de medidas de governantes mais profissionais e muito melhor assessorados. Quem se apresenta?
*Engenheiro agrônomo

Comentário do Afocefe:



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