ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Destaques

PT x PSDB, perde o Brasil

CLÓVIS ROSSI

27/12/2005

SÃO PAULO - Saiu o resultado do indigente Fla-Flu entre PT e PSDB que estiola o país há pelo menos 11 anos: perdeu o Brasil. Ou, ao menos, perderam a formidável massa de pobres e aqueles que sonham com um país menos obsceno socialmente. O resultado aparece em trabalho do sociólogo Álvaro Comin, relatado por esta Folha: "O estudo revela ainda que a distância entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres aumentou e que, se analisada a partir de seus extremos de riqueza e de pobreza, a economia brasileira não parou de produzir desigualdade". Não parou também de produzir exclusão: no período analisado (1995/ 2004), a porcentagem da renda dos 10% mais pobres proveniente do trabalho caiu de 89% para 48%. Para satisfação dos estômagos sensíveis, há ao menos uma nova palavra em circulação, na boca de especialistas: em vez de trabalhadores, há agora assistidos. É um baita eufemismo para designar os que vivem da esmola dos programas sociais, as várias bolsas concebidas no governo anterior e ampliadas no atual. Mas pelo menos é um eufemismo que não agride ouvidos e consciências, ao contrário de pobres, miseráveis, excluídos -tudo o que na verdade essa imensa leva de brasileiros continua a ser. Em benefício de PT e PSDB, diga-se o óbvio: não foram eles que construíram a miséria e a desigualdade, essa imensa e eterna chaga aberta na pele da pátria. Até criticaram uma e outra quando eram oposição. Mas acomodaram-se a elas quando no poder. Preferiram adotar o mais simples, as esmolas tipo Bolsa-Família. Necessárias e até louváveis, ressalve-se, mas claramente insuficientes, como o demonstra a análise de Marcio Pochmann (Unicamp): "Gasta-se relativamente pouco com o Bolsa-Família, mas faltam recursos para investir em escolas, hospitais e outros serviços públicos que ajudariam de forma mais eficiente essa população a vencer a pobreza e ingressar no mercado de trabalho".
Fonte: Folha de São Paulo

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br