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Rio Grande mais competitivo

GERMANO RIGOTTO/ Governador do Estado

16/12/2005
A honrosa e instigante tarefa de governar o Rio Grande mobiliza diariamente as energias de nossa equipe. Se de um lado existem dificuldades a superar, de outro há a certeza de que o povo gaúcho constrói uma história riquíssima de trabalho e amor à sua terra, animado pelas mais elevadas virtudes. São elas que nos projetam no contexto nacional com a marca da qualidade.
O povo gaúcho sabe que não nos afastamos um instante sequer dos compromissos com a pacificação política e com o respeito às divergências. Como resultado, subimos vários degraus nos planos das relações sociais, políticas e institucionais. Nas ocasiões em que foi preciso contrariar interesses setoriais, agimos com a firmeza que advém do compromisso com o bem comum. Não há nisso mérito ou demérito, mas convicção robustecida no contato diuturno com a realidade do Estado.
Gradualmente estamos superando dificuldades estruturais cuja solução se situa na esfera de competência do Estado. Nossos programas sociais, especialmente os voltados para educação, saúde e infância, se expressam em índices louváveis e conquistam reconhecimento nacional e internacional. Em decorrência disso tudo, nunca como nos últimos três anos o Rio Grande do Sul atraiu tantos investimentos produtivos. São centenas de empreendimentos e dezenas de bilhões de reais que estão sendo aplicados nas mais diferentes regiões do Estado nas atuais cadeias produtivas e na criação de outras. Há uma revolução tecnológica em marcha que, a curto e médio prazos, se tornará visível na realidade econômica e social do Rio Grande.
Persistem, no entanto, os problemas relacionados com a União: o comprometimento da receita líquida com a dívida herdada, a insuficientíssima indenização das perdas tributárias com as exportações, a elevada taxa de juros, a descabida valorização do real em relação ao dólar e os obstáculos constitucionais a uma reforma ainda mais profunda da administração pública. Pois mesmo assim, com criatividade, e apesar dos danos à economia estadual decorrentes da trágica estiagem do último verão - que dizimou da economia estadual R$ 7 bilhões -, estamos encerrando o ano fiscal em condições melhores do que conseguimos em 2004.
Recuperamos o Instituto de Previdência do Estado, as empresas estatais se tornaram superavitárias e estamos encaminhando um conjunto de medidas que tornarão o Rio Grande ainda mais competitivo. Refiro-me ao Compet 2, programa que acabamos de lançar. Com ele, por exemplo, estamos beneficiando 300 mil micro e pequenas empresas gaúchas, num setor que passará a dispor da mais benéfica legislação do país e atraindo para a formalidade inúmeros pequenos empreendedores. Reduzimos as alíquotas do ICMS para vários setores, num total de 18 medidas que vão tornar a economia estadual mais competitiva. Assim, estaremos incentivando a fabricação de mercadorias no Rio Grande do Sul, reduzindo os efeitos da guerra fiscal, criando postos de trabalho, gerando renda e proporcionando ganhos ao consumidor.
Nos anos de 2003 e 2004, a economia gaúcha cresceu acima da média nacional. Em 2005, além da seca, padecemos os rigores de um cenário cambial e internacional desfavorável às nossas exportações. Tenho certeza de que 2006, com as providências que estamos adotando e graças ao vigor de nossa gente, será novamente tempo de crescimento econômico e desenvolvimento social.
Fonte: Zero Hora - Artigo

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