ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Destaques

Economia de guerra

Clóvis Jacobi

30/09/2005
O estado de apertura do cofre estadual, nem tão bem posto no Orçamento para 2006, não tem precedentes na história. Na década de 60, início do segundo governo Meneghetti, houve coisa parecida: o economista Ary Burger assumia a Fazenda, raspada, atrasos na folha, fornecedores/prestadores falindo, desalento da sociedade, economia em baixa, descrédito geral. Com equipe nova, mão de ferro e preparo técnico, pôs ordem: economia no gasto; programa de educação tributária; arrocho no fisco e na cobrança da dívida ativa, superou a crise, colocou em dia o pagamento do pessoal e acertou as contas com os credores. Lembro-me bem, o “Seu Talão Vale Um Milhão”, que sucesso! O magistério participou de corpo e alma, levou-o para a sala de aula, debateu com os alunos. Instalou-se sadia competição entre escolas e DEs. As prefeituras engajaram-se, os clubes de serviços, as igrejas, as entidades em geral, até o Ministério Público. A premiação às melhores campanhas, com entrega e destaque em concorridas solenidades, atraía. Os alunos também eram premiados. A família gaúcha acorreu. Foi uma bola de neve! O efeito surgiu logo nos primeiros meses, pois a comunidade em geral, conscientizada, exigia nota de tudo, resultando aumento espetacular na arrecadação. Em paralelo, a Fazenda tinha bom sistema de aferição, calcado em metas de receita por município. Alcançá-las constituía questão de honra aos fiscais e exatores. Era muito simples - a informática engatinhava - mas dava resultado. Claro, os tempos eram outros: o pessoal tinha estímulo de toda ordem. A disputa interna era mais feroz, mas a consciência do interesse público se sobrepunha às questões menores. Que tal se possuíssem o ferramental do ICMS eletrônico e de outras modernidades? Os governos não investem mais nos grandes provedores, nem fazem economia de guerra!
Ex-secretário da Fazenda/RS
Fonte: Jornal do Comércio Data: 30/09/05

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br